Se você toma cuidados com sua pele, certamente já ouviu falar de colágeno. A proteína mantém a estrutura de pele e tecidos, o que faz com que seja um importante aliado em tratamentos contra o envelhecimento e justifica sua popularidade nos consultórios de dermatologia. Mas afinal, para que serve o colágeno e por que ele é tão presente?

Para entender isso, é importante saber um pouco mais sobre o colágeno. Essa proteína é produzida naturalmente pelo corpo, que a sintetiza em pequenas quantidades dentro das células e posteriormente exporta.

O colágeno responde por aproximadamente 30% de todas as proteínas presentes no corpo humano. Portanto, ao contrário do que muita gente pensa, está presente em cartilagens, articulações, músculos, ossos, tecido conjuntivo e vasos sanguíneos – e não apenas na pele. 

E por que o colágeno é tão importante para a pele?

O colágeno é a substância responsável por resistência e elasticidade dos tecidos. Portanto, é ele que mantém a estrutura e a firmeza da pele. Auxilia na cicatrização e na regeneração, além de oferecer aspecto jovial por combater rugas e flacidez.

A ingestão de colágenos por um ciclo de oito a 12 semanas aumenta a elasticidade da pele em até 7%, dizem estudos clínicos. Além disso, amplia a hidratação em 28% e a densidade de colágeno na pele em até 8%, reduzindo em mais de 20% as rugas em regiões específicas.

De onde vem o colágeno?

O colágeno é produzido pelo próprio organismo, mas também pode ser encontrado em alimentos como a carne, peixes, além de dermocosméticos tópicos ou suplementos.

A principal diferença é que em alguns alimentos – como o mocotó, por exemplo – o colágeno é não hidrolisado. Nesse caso, é uma molécula de alto peso, que não consegue ser absorvida e não tem papel biológico.

O colágeno hidrolisado é o que pode ser encontrado em suplementação oral. Nesses produtos, a cadeia de aminoácidos que forma o colágeno é quebrada em pedaços menores, o que facilita sua absorção.

Por que precisamos tomar colágeno

A partir dos 25 anos, o corpo humano reduz gradativamente a produção de colágeno. A queda é, em média, de 1% ao ano. Isso deteriora rapidamente o aspecto e a estrutura de tecidos como a pele, além de prejudicar a hidratação de cartilagens e a absorção de cálcio e minerais nos ossos.

A FDA (órgão regulador dos Estados Unidos) regulamenta o colágeno como GRAS (sigla em inglês que significa “geralmente reconhecido como seguro”, em tradução livre). Em outras palavras, esse status significa que a ingestão não oferece riscos.